Prosseguindo a viagem, passagem pela fronteira

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Assunto: Prosseguindo a viagem, passagem pela fronteira Seg Jun 25 2012, 20:19

Citação :: Já se passou um dia desde que partiram de Iwa e atravessaram a fronteira. A lua havia aparecido e as estrelas enfeitavam o céu. - Keito, é bom acamparmos aqui hoje. A mulher arma sua pequena barraca, aonde dormiria os dois. - Estou com sono, me desculpe, então você pode começar o turno?

Citação :: - Sem problemas, irmã... Pra falar a verdade eu não estou com muito sono, então está tudo bem para mim – Na verdade Keito não estava tão bem assim como descrevia, suas pernas doíam e o sono começou a abater seu corpo, forçando o fechamento de suas pálpebras. Entretanto, resistia firmemente por sua irmã. - Boa noite.

Citação :: Sora adormece. Passado o tempo, ela acorda no meio da madrugada e troca de turno com Keito. Passou o tempo e o sol nasceu, hora de prosseguir viagem. O céu estava limpo e os raios de sol intenso. Por sorte, tinha bastante árvores trazendo sombra. Mais uma caminhada e eles chegaram até um rio.

- Bom, vamos parar aqui. Pegar um pouco de água. Desde que acordamos, deve fazer já 3 horas de caminho sem parar. ela bebe um pouco de água e molha o rosto. - Não deve ter muitos inimigos, mas de qualquer forma, esteja preparado. Keito, eu fiquei pensando em algo... que tipo de doença você está? perguntou ela, fitando os olhos do homem. Um assunto que pertubava a Kage desde que encontrou seu irmão.

Citação :: Após algumas horas, Sora trocou de turno com Hon, dando algum tempo de descanso para o jovem que, mesmo na cama, não consegui pregar o olho direito, preocupado com sua irmã. O sol raiou e ambos partiram em caminhada, parando ao lado de um grande riacho que cortava a floresta. Por causa do sol forte, o Omori retirou rapidamente sua máscara e jogou um pouco de água no rosto, enquanto ouvia atentamente sua irmã.

- Minha doença? Bom, não gosto muito de falar isso... Mas já que é para você está tudo bem, eu acho. Sabe todo aquele tempo que passei infiltrado na aliança maligna? Bom, eu não fiquei lá de bobeira, eu realmente fiz meu trabalho como espião e entrei com tudo, me tornando um verdadeiro soldado daquela vila... – Deu uma pequena pausa e recolocou sua máscara lentamente, buscando palavras para contar o resto de sua história. - No final da guerra eles já estavam começando a ficar desesperados e fizeram de tudo para melhorar seus guerreiros, inclusive algumas experiências em laboratórios sujos e estranhos... Infelizmente eu fui pego para uma destas experiências e acabou que deu tudo errado, absolutamente tudo errado... Os açougueiros que fizeram cirurgias acabaram por modificar meu sangue de alguma forma, tornando-o venenoso para mim mesmo... – Então andou lentamente até sua irmã, posicionando-se do seu lado. - Por algum motivo meu sangue virava uma espécie de rocha escarlate toda vez que ele saia de meu corpo, ou seja, toda vez que parava de manter contato com o meu chakra. Fui trancafiado em uma cela e submetido a vários testes, afinal os cientistas tinham medo de que aquela doença fosse contagiosa. Por minha sorte, descobriram que o Omei poderia ser usado como arma, então me deixaram solto novamente... Entretanto a cura nunca foi descoberta e, agora, depois da guerra, eu vivo cada dia como se fosse o último, afinal eu posso morrer a qualquer momento. – Keito puxou as mangas de sua blusa, mostrando aquele braço repleto de marcas vermelhas. - E é por isso que estou tão diferente depois desses anos todos... É por isso que uso máscara... É por isso que me visto assim...

Citação :: Sora ouve a história atentamente. Durante a batalha final, ela ouvira falar sobre experiências com o exercito, cujo foi parado pelo novo exercicito de Kiri. A cada palavra, a Toshiwa ia ficando mais chocada. "Uma doença mortal?" A mulher fica paralisada, os olhos arregalam. Ela olha todas aquelas marcas, passa a mão sobre elas.

- Eu não vou deixar as coisas assim. dizia ela, com a mão sobre o braço dele, olhando para as marcas e soltando algumas lágrimas. - Eu vou te curar!

Mais um dia de caminhada passou. No dia seguinte, o céu nasceu cheio de nuvens pretas, que posteriormente veio a chuva, forte, obrigando os irmãos a se esconderem debaixo das árvores. No final do dia, quando o sol estava se pondo, já atravessaram a fronteira com o Pais da Chuva e dentro de poucas horas, estariam no local marcado.

Continua aqui, se quisr postar consideração final, sinta-se avontade .

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