Aperfeiçoando o Ninpou e Retomando os Treinos

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Citação :: Treino para aquisição de: 2 técnicas e 1 PH em selos.
Mínimo de palavras: 1600
Palavras feitas: 1646
Técnicas:

Hiru Banshou: Bouka no Jutsu
Sanguessuga de Toda a Criação: Técnica de Prevenção Contra Ataques
Rank: B+
Usando este jutsu , o usuário pode mesclar com outro objeto e tomar em suas propriedades a fim de evitar qualquer dano. Se misturado com um metal, fica resistente igual metal, se misturado com madeira, fica resistente como madeira, e por assim em diante. Geralmente é usado para se esconder ou disfarçar.

Nan no Kaizou
Modificação Amolecida
Rank: C
Permite que o ninja deixe seu corpo maleável, podendo esticar e mexer qualquer parte do corpo em qualquer ângulo. É possível esticar-se apenas até 10 metros de distância, mas se esticar apenas o braço a dez metros, é possível esticar da cintura para cima, aumentando a distância, somando 10 (braço) + 10 (parte do corpo) = 20.

Citação :: O dia estava cansativo, como sempre, e eu havia acabado de sair de minha sala, local que por sinal havia deixado bagunçado neste dia. Como faço todos os dias, subo até a grande varanda, aonde toda tarde me posicionava para observar o lindo por do sol que Konoha era privilegiada por tê-lo. Meus pensamentos vagavam lentamente enquanto eu tirava o chapéu de Hokage e o colocava no chão, ao meu lado.

“Realmente, esse foi um dia e tanto!” pensava comigo mesmo. Precisava de um descanso, esses dias estavam muito monótonos, e eu já havia me cansado disso, precisava fazer algo diferente. Pensei em tudo, mas nada que pudesse me ajudar, até que um pensamento vem á minha cabeça me dizendo para treinar. Isso era uma coisa que eu não fazia a tempos, desde que me tornei Hokage. Seria bom, aliás, precisava manter o corpo em forma, o que eu não havia me preocupado ultimamente. Após eu ter decidido treinar, volto a minha sala, aonde pego um pergaminho que não via á anos, e por sinal estava um pouco empoeirado. Era um pergaminho de jutsus usado pelo meu pai, quando ainda era vivo. Ele me ensinava diversas técnicas, inclusive a kuchiyose de cobras, mas queria treinar algo novo, uma técnica que não fosse com cobras. Vendo atentamente o pergaminho, reparo em duas técnicas que me chamou muita atenção. Eram técnicas Ninpou, por sinal, ótimas técnicas, uma rank B e outra rank C. Estava decidido a aprendê-las, mesmo que não eram muito fortes, mas eu sabia que em algum momento elas poderiam ser de grande ajuda.

Pego o pergaminho e subo novamente na varanda. Já era noite, mas o local de treino era bem iluminado pelas luzes e também pela linda lua cheia, eu quase não dormia, quando dormia era pouco, por isso ficava a noite inteira pensando no que fazer amanhã. Mas hoje não irei ficar pensando no que fazer, vou treinar. Decido treinar primeiro a de rank mais alto, então terei que estudar muito bem a teoria da mesma. Era um jutsu curioso, em que o usuário se misturava com outro tipo de material, mas isto precisaria de uma grande concentração. Estudando o jutsu, vejo que quando se mistura com outro material ganha-se a mesma resistência do material a ser mesclado. Primeiro terei que estudar o primeiro material que me misturarei, e inicialmente será o chão. Será uma espécie de penetração, com a concentração de chakra exata. Seria difícil, era uma coisa que eu nunca tinha feito ou pensado em fazer.

Após ter estudado bem a técnica e estar ciente das propriedades dela, está na hora de começar a treinar a parte prática, para isso já começo concentrando chakra. Após um tempinho concentrando chakra, é hora de eu tentar pela primeira vez. Jogo-me no chão lentamente, para ver se conseguis, mas pelo jeito não foi dessa vez! Caio no chão, sem penetrar. Não fiquei irritado, já que na maioria dos aprendizados os jutsus não funcionam de primeira, é necessário um treino mais intenso. “Será que terei de concentrar mais ainda?” é a pergunta que vagava em minha cabeça. Tendo ou não que fazer isso, continuo a concentração, desta vez mais intensa, para ver se era isso. Durante a concentração, descubro que tenho que distribuir chakra igualmente em toda parte do meu corpo, senão uma parte não penetraria. Equilíbrio. Era isso ou eu não conseguiria. Um dos meus pontos fracos era esse. Inicio novamente a concentração, mas desta vez espalhando o chakra pelo corpo inteiro, era difícil, mas estava ciente de que conseguiria. Após ter espalhado o chakra igualmente pelo corpo inteiro, era hora de tentar novamente. Vou me deitando lentamente, como da outra vez, e desta vez percebo que estou me penetrando, era uma sensação estranha, mas acho que estava certo. Quando meu corpo está quase todo penetrado no chão, faltavam apenas as pernas, e as mesmas não se penetram. Percebo que é o resultado da distribuição de chakra, que não foi tão distribuída na perna. Saio rapidamente no chão e, como não posso desistir, continuo a concentrar chakra, mas desta vez creio que está mais distribuído.

Uma eternidade parecia ter passado, mas na verdade apenas uma hora se passou, o que significava que o treinamento era intenso e cansativo, na maioria das técnicas. A concentração intensa de chakra havia começado de novo, e desta vez eu estava ciente de que iria conseguir. Ainda havia muito chakra, mas se eu errasse mais uma vez, teria de parar e descansar um pouco. Com mais intensidade, concentrava chakra em todo o corpo, desta vez dava para sentir o chakra fluir por entre o corpo enquanto eu concentrava-o. Cinco minutos se passaram e eu já podia sentir que desta vez a concentração estava igual em todo o meu corpo, era este o momento de tentar novamente. Como todas as outras vezes falhadas, vou me deitando lentamente no chão e a sensação de antes vai surgindo, é um sinal de que estou entrando no chão. Esta técnica parecia ser muito boa mesmo, poderia aumentar minha resistência, evitar ataques e até para se esconder de inimigos em ocasiões indesejadas. Quando chegou a hora de penetrar as pernas, sinto a mesma sensação começando a se manifestar nas pernas, eu estava conseguindo. Enquanto as pernas se penetravam, uma idéia surgiu em minha cabeça: aumentar a velocidade da penetração, é o que eu iria fazer agora. Meu corpo inteiro estava dentro do chão e eu já havia me acostumado com a estranha sensação, não era tão ruim.

Era hora de treinar a velocidade de se misturar com as coisas, para que com apenas um pulo eu me misture no chão e tome as propriedades do mesmo. Após sair do chão, novamente começo a concentrar chakra, desta vez parecia mais fácil concentrar a mesma quantidade em todo o corpo. Em menos de um minuto já consigo sentir a mesma intensidade de chakra em todo o corpo. Como já havia concentrado chakra o bastante, era hora de aprender a se misturar com o chão mais rapidamente, e para isso, terei que aumentar a intensidade por igual em todo o meu corpo. A intensidade era muita, o fluxo de chakra era rápido, mas estava no caminho certo, podia sentir que estava quase pronto para se misturar novamente com o chão, desta vez com maior velocidade. “Irei tentar com um pulo” pensei, e é o que eu estava prestes a fazer. Pronto, pulo rapidamente em direção ao chão, enquanto torcia para penetrar, senão ocorreria um tombo hilariante. Como eu já esperava, misturo-me ao chão de forma rápida, e a sensação de estar misturado com outra substância já não era tão estranha como antes, eu me acostumo rápido com as coisas. “Se entrei rapidamente, terei que sair rapidamente” pensei, e era isso que eu iria fazer. Saio do mesmo modo que eu entrei, dando um impulso para cima, inclinando o corpo.

Após ter me levantado, sinto minha barriga roncar de fome. Era aproximadamente oito horas e com certeza algum restaurante ou loja de comida estava aberta, precisava comer algo. Deixo minhas coisas ali mesmo, sei que ninguém se atreveria a roubar algum objeto do Hokage, seria punido com toda certeza. Descendo da grande varanda, vejo uma barraca de lámem e decido me alimentar ali mesmo. Após comer e conversar um pouco com o senhor da barraca de lámem, volto á varanda, agora com meu chakra totalmente recuperado. Estava apto a treinar a outra técnica, que parecia ser bem mais fácil. Sento-me e começo a ler o pergaminho. A próxima técnica consiste em deixar o corpo maleável para esticá-lo até certa distância. A parte prática como concentrar chakra na parte do corpo que eu quero esticar, provavelmente mais fácil do que o outro jutsu. Após eu ter concentrado o chakra na parte que pretendo esticar, no caso o braço, e pela primeira vez tento esticar. Deu certo, mas não esticou até o limite que estava escrito no pergaminho (10 metros), esticou apenas 1 metro. Talvez fosse a baixa concentração de chakra, é o que estava no pergaminho. Com isso, concentro mais chakra ainda, a quantidade ideal para chegar ao limite de elasticidade. Após um curto tempo concentrando chakra no braço, volto a tentar esticar, e desta vez consigo, meu braço vai até quase a outra ponta da varanda. Sucesso! Estava progredindo mais ainda, mas não estava totalmente satisfeito. De acordo com o velho pergaminho, é possível esticar dois membros ao mesmo tempo, mas é preciso concentrar a mesma quantidade de chakra nos dois membros. Eu estava apto a fazer isto e conseguir esticar os dois braços ao mesmo tempo. Começo novamente a concentração dos dois braços, mas desta vez pareceu mais fácil, pois já tinha uma noção por causa da técnica anterior. Quando sinto que tem a mesma quantidade exata de chakra nos dois braços, vejo que é a hora de tentar a técnica e esticá-los. É isto mesmo que eu faço e consigo com sucesso, apesar de cansado.

Estava feliz em poder retomar os treinos depois de muito tempo, ainda mais utilizando o pergaminho que meu pai havia usado no passado. Mas já era tarde e eu precisava ir para casa descansar, não estava tão acostumado a treinar. Recolho todas as minhas coisas, somente resta a cadeira lá, e o pergaminho, que deixei em minha sala do jeito que estava quando encontrei. Foi um final de dia e tanto, aprendi duas novas técnicas, apesar de não serem muito poderosas, mas já era de bom tamanho para que estava voltando a treinar a hoje. Coloco minha roupa de Hokage junto ao pergaminho, aonde sempre a deixei, num armário no canto da sala. “Meu pai deve estar feliz por isso” pensei comigo mesmo, enquanto a imagem dele sorrindo vinha em minha cabeça, me fazendo lembrar os momentos bons que vivi com ele e meus antigos amigos, que também já se foram.

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